Monday, May 27, 2024

CRÍTICA: Hypnotic – Arma Invisível, de Robert Rodriguez

Não é uma história propriamente hipnótica nem especialmente original, mas entretém acima da média do lixo que Hollywood vem produzindo nos últimos tempos. Recebe ainda um ponto por não ser uma sequela nem um remake, mas perde esse mesmo ponto por tentar fazer-se a uma sequela na cena pós-créditos. Curiosamente, o filme foi um flop tão grande nas bilheteiras que essa promessa nunca se concretizará. Estreou na mesma data que The Mother, com Jennifer Lopez, esposa do protagonista de Hypnotic, Ben Affleck.

Um pai à procura da filha desaparecida descobre que é alvo da orquestração de toda uma organização que o hipnotizou para tentar levá-lo a revelar onde ela está, porque ele foi hipnotizado para esquecer essa informação. Quando, à meia hora de duração, uma nova personagem alimenta a trama com rodadas de informação, adivinha-se que só pode tratar-se de uma ejaculação prematura por parte do argumentista ou uma rasteira à plateia. Já revelei demais mas, como disse, ninguém quis saber. Alice Braga, William Fichtner, Jackie Earle Haley e Jeff Fahey também se esforçam, num guião que o próprio Robert Rodriguez esboçou em 2002 e Max Borenstein (argumentista associado a Godzilla, 2014, Kong: Ilha da Caveira, 2017, Godzilla II: Rei dos Monstros, 2019 e Godzilla vs. Kong, 2021) esticou.

Hypnotic 2023

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