Baseado num caso de 1985 em que um urso ingeriu cocaína que caiu de uma avioneta de traficantes de droga, o marido de Samara Weaving (Jimmy Warden casou com Weaving em 2019, depois desta ter estrelado A Babysitter, em 2017, também escrito por ele) assinou o argumento de uma comédia sanguinolenta sobre as patadas que o urso deu a seguir ao consumo do estupefaciente e o destino daqueles que se cruzaram no seu caminho.
Dir-se-ia que o estúdio quis fazer um filme de terror sobre um urso agressivo mas o departamento de efeitos especiais se riu tanto quando viu o orçamento que Elizabeth Banks, a realizadora, decidiu rir com eles e fazer figas para que a comédia involuntária funcionasse. Não funciona. Depois de Os Anjos de Charlie, parece óbvio que a carreira de Banks atrás das câmaras não é uma história de sucesso.
Com um custo total de 35 milhões de dólares, o urso de Cocaine Bear é totalmente computadorizado e, portanto, em cena consistiu num pau com uma bola que nenhum dos actores considerou minimamente ameaçador ou com a qual interagiu convincentemente. Não ajuda que a leveza do guião não se leve a sério ou o calibre de interpretações seja o de Alden Ehrenreich e O'Shea Jackson Jr., nenhum deles muito empenhado como actor ou personagem. Keri Russell também por lá anda atrás dos filhos, se alguém se ralar.
Cocaine Bear 2023
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